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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

AVIVAMENTO QUE COMEÇA NO LAR




E aconteceu naquela mesma noite, que o SENHOR lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele. E edifica ao SENHOR teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque. (Juízes 6:25-26)

 Há alguns anos temos orado por um avivamento. Avivamento este que venha mudar o rumo pelo qual as igrejas brasileiras têm trilhado e que nos leve a ter uma vida espiritual frutífera e que glorifica a Deus em tudo. Mas como assim? Você pode estar pensando, pois temos ouvido alguns pregadores dizendo que somos a geração do avivamento. Pra dizer a verdade, eu não creio nesta afirmação. Quem pôde experimentar fazer parte da igreja alguns poucos anos atrás sabe do que falo; Daquela época que os crentes zelavam pelo bom testemunho, oravam sem cessar, envolviam-se no evangelismo, na visitação aos irmãos na fé, interessavam em conhecer mais a Palavra de Deus, em se afastar do pecado e se santificar. Não que deixamos de ter em nosso meio práticas como estas, mas isto tem se diminuído a cada dia.
Quem tem sido o principal agente para que o avivamento não seja uma realidade em nossas vidas? Em primeira mão é o diabo, depois podemos citar também alguns líderes que não pensam em coisas espirituais, que não motivam a igreja a buscar coisas que estão no coração de Deus e que também não zelam mais pela santidade da igreja; Mas a maior responsabilidade por tardar o tão esperado avivamento está em nós mesmos. Pois muitos de nós temos sido crentes domingueiros, que durante a semana não se lembra que Deus existe, que tem uma vida no pecado, e de tanto pecar não escutamos mais  a voz do Espírito Santo. Pensamos que basta nossa devoção somente quando na igreja, quando ao fazer sua obra e está bom. Só que não é assim. Aquilo que fizermos na igreja deve ser uma continuidade daquilo que somos em nossa casa. Na história de Gideão aprendemos que uma renovação dentro do lar pode desencadear um avivamento na comunidade e esta um movimento de libertação nacional. A partir de sua própria experiência, Gideão influenciou seus irmãos e companheiros e em nome de Deus venceram os midianitas e libertaram a nação do jugo opressor. Aprendemos também que os avivamentos são obras da ação de Deus em resposta ao clamor de seu povo (11-24). Tudo começa com uma pessoa que consegue entender o afastamento do povo de Deus e sofre com este estado e começa a clamar em favor destes; e Deus, por sua vez, faz a parte que lhe é cabível; pois esta é a sua vontade.
Quando teremos o tão sonhado avivamento? Quando assumirmos esta responsabilidade e começarmos a buscá-lo dentro de nossas casas, com nossa família; quando a adoração que formos prestar a Deus na igreja, através de louvores, oração e meditação na palavra; for uma continuação daquilo que somos no nosso lar. Aí sim; veremos o mover de Deus de maneira mais intensa, mais abrangente e teremos mais sensibilidade ao mover do Espírito Santo, a entender sua vontade para nossas vidas e não resisti-la. Para que isto aconteça é preciso destruir nossos ídolos particulares e edificar um altar no nosso coração a Deus (V.26), pois avivamentos começam com atos de purificação pessoal e familiar (25-32). Se você quer avivamento, destrua os deuses a quem você presta culto; aos ídolos do lar (v.32). Se você quer avivamento é necessário derrubar as frentes de baal dentro de sua casa. Tudo aquilo que pode nos afastar da presença de Deus, e que dê legalidade para o diabo agir no nosso meio deve ser destruído e tirado.

Presbítero Willian Senhorinho.



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