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sábado, 20 de outubro de 2012

PORQUE AS PESSOAS VIVEM MAL NO RELACIONAMENTO?


Outro dia destes, estive conversando com uma pessoa e a ouvi bastante. Ele reclamou o quanto estava decepcionado com o casamento; que por sua vez, já não era o primeiro; mas o segundo. Ele fez diversos tipos de reclamação, como: minha esposa não se preocupa com os afazeres diários de toda mulher, faz a comida de qualquer jeito, deixa a casa desarrumada, não me da atenção nem aos fins de semana, esta sempre na casa das amigas, não atende minhas necessidades sexuais e etc. De início pensei: poxa vida; esta pessoa não consegue ter sorte no casamento. Mas com isso comecei a pensar: por que muitas pessoas vivem desta maneira? Por que alguns casais vivem mal na relação conjugal? Por que muitos não se sentem realizados com a vida conjugal?
Quando vemos a história do estabelecimento da família feita por Deus; Ele disse: não é bom que o homem fique só; far-lhe-ei uma adjutora que seja idônea. Nisto entendemos que Homem e mulher foram criados para se completarem; que a faze de vida adulta torna-se melhor quando encontramos uma pessoa para nos completar; pois este foi o propósito de Deus ao estabelecer a família.

Ao falar de casamento precisamos entender que:
- o casamento é indissolúvel. (Mc 10:09) dinâmica das duas folhas de papel
- Deus precisa estar presente na família. (Salmo 127)
- Deus sendo o arquiteto da família; deixou o projeto pela qual a família tem que ser edificada, a Bíblia Sagrada. Se este projeto não for seguido à risca; pode desmoronar de repente ou ficar em condições de risco (rachaduras, torturas–sinal de perigo).
- duas coisas que também são importantes no casamento: amor e compromisso. (compromisso com a aliança feita diante de Deus e dos homens, com a pessoa amada).


Justificativas que algumas pessoas fazem, querendo explicar o porquê do pensar no divórcio, ou até mesmo divorciar-se:
- casei-me com a pessoa errada!
- ele(a) mudou!
- fui precipitado!

OBS: Preocupado com um número (que não é pequeno) de pessoas que estão vivendo nesta situação, um tanto difícil, é que comecei a meditar como isto pode ocorrer. Portanto vamos analisar a seguir alguns tipos de comportamentos que podem atrapalhar e prejudicar nossa vivência familiar:

I – INTERFERÊNCIA FAMILIAR
Portanto deixará o homem pai e mãe e unir-se-á a mulher; e serão ambos uma só carne.

II – MENTIRA.
1. Mesmo aquelas que começam pequenas:
– ‘Ah, é uma mentirinha a toa, só para não ficar aborrecido...’
2. Cuidado com as mentiras. Elas sempre vêm do diabo, tenham o tamanho que tiverem.
3. A mentira, além disso, desemboca fatalmente na desconfiança, e o cônjuge que descobre que a outra parte mente torna-se um eterno desconfiado.

III – CIÚMES.
1. Este sentimento, quando exacerbado, levado ao exagero, mina qualquer relacionamento, destrói o amor.
2. Que não se confunda ciúme com zelo. O zelo comedido, espontâneo, aquele cuidado protetor para com a pessoa amada, é natural e necessário.
3. Contudo, entre essa preocupação necessária e justificável e um temor irracional – o ciúme caudaloso, doentio – há uma distância enorme.
4. O ciúme representa falta de confiança profunda, não apenas no outro, mas acima de tudo, em si próprio.
5. Se me sinto digno do carinho, do amor de alguém, porque viver sempre temeroso, sempre duvidando, apreensivo, inquieto?

IV – AMARGURAS.
1. São aquelas mágoas guardadas, aquelas queixas sem fim, aquelas reclamações que não acabam nunca.
2. Provérbios tem muito a dizer sobre isso:
Pr. 21.19 ‘É melhor numa terra seca e deserta do que numa boa casa com uma mulher briguenta e implicante’.
Pr. 27.15-16 ‘Aquele pinga-pinga constante que acontece quando chove e a mulher briguenta e implicante são muito parecidos’.
Pr. 25.24 ‘É melhor morar sozinho num quarto de pensão, do que numa bela casa com uma mulher briguenta e implicante’.
Pr. 19.13 ‘Um filho rebelde e tolo é a maior tristeza de um pai; para um marido, a esposa que vive discutindo. Isso incomoda como uma torneira pingando o dia inteiro’.
3. Parece que Salomão teve experiência suficiente nessa área.
4. Precisamos tomar cuidado com esse pinga-pinga, esse gotejar contínuo, com os amargos murmurinhos que destroem o relacionamento conjugal.

V – FALTA DE TEMPO.
1. Refiro-me àquele tempo fundamental, imprescindível que os cônjuges devem dedicar um ao outro.
2. O comum tem sido o seguinte:
- Maridos ativistas, consumistas.
- Mulheres superocupadas.
– Os recém-casados trabalhando o dia inteiro ou estudando a noite, encontrando-se às tantas para um boa-noite rápido antes de dormir, um bom dia na hora de acordar, com mil coisas atrasadas para fazer no fim de semana.
3. Cuidado! Casais que não gastam tempo juntos são casais que vão se superficializando, se esfriando, se afastando.

VI – PERDA DO ESPÍRITO ROMÂNTICO. - Carências afetivas - Falta de romantismo, carinho, atenção, cuidado com o outro  - Falta constante de demonstração de amor - Falta de desejo, atração
1. Ilustração: Naqueles tempos de namoro, naquela noite de luar, a moça comentava: ‘Como a noite está linda, a lua brilhante! Olhe meu bem, ela se escondeu atrás daquela nuvem...’ E o namorado diz: ‘Minha querida, mais que a lua brilham os teus olhos, as tuas faces... Tu a encantas, tu a encandeces! Vê como ela foge diante de tua beleza...’ Aí se casaram. Depois de alguns anos, andando pela rua ela pensa: ‘Faz um ano que ele não me diz nada’. Lua cheia, e ela arrisca: ‘Querido, olhe como a lua está linda!’ E ele reponde: ‘É mesmo’. E ela: ‘Querido, ela se escondeu atrás daquela nuvem... porque será?’ E ele,
insensível e duro responde: ‘Sua burra, não está vendo que vai chover?’.
2. É lamentável que o espírito romântico dos primeiros tempos tenha que ceder lugar à frieza, à indiferença, à falta de sensibilidade e de imaginação.
3. Zelem por esse espírito. Cuidado para não perderem o espírito romântico com o cônjuge.

VII – INDEPENDÊNCIA DE MAIS OU DE MENOS. - Desinteresse pelo que o outro diz, faz ou sente.
1. Um espírito autônomo, independente pode ser muito benéfico na vida do casal e da família.
2. O que não pode haver é exagero.
– Há pessoas superindependentes, que vão derrubando tudo que encontram pelo caminho, desinteressadas dos outros, envolvidas apenas em alcançar suas metas e objetivos. Os outros que se virem.
– Numa família isso não é inadmissível. Sem diálogos, troca de idéias, discussões, é impossível a convivência.
3. Por outro lado, cair no excesso de dependência é um erro terrível.
4. O melhor é ter independência com equilíbrio, pois vai chegar a hora de viver sem o outro. Vai chegar a hora de carregar seu próprio fardo. Vai chegar a hora de decidir sobre seu destino e inclinações. Ninguém é eterno.
5. Entre marido e mulher o ideal é a medida certa de autonomia e dependência. Somente pelo conhecimento
mútuo, respeito e amor é que a medida justa desse equilíbrio será alcançada.

VIII – HÁBITO DE DISCUTIR. - Brigas crônicas (repetitiva e sem gerar mudança)
1. É terrível quando o casal adquire o hábito da discussão.
2. Discutir, queixar-se, reclamar, mumurinhar, é como gripe – atrastra-se pela vida do casal.
3. É como praga, como um vício. Como um vício que vai dominando sorrateiramente.
4. No começo as pessoas envolvidas estranham, tentam reagir, se incomodam. Daí a pouco estão respondendo irritadamente, revidando, mando de volta a ofensa.
5. Diz-se que ‘quando um não quer, dois não brigam’. Isso tem muito de verdade. É importante saber evitar confrontos desnecessários. É necessário fugir se, e quando necessário. Nem sempre escapar sorrateiramente significa acovardar-se; muitas vezes é sintoma de tato, prudência, sabedoria.

IX – FALTA DE PERDÃO.
1. É sugestivo que no capítulo 18 de Mateus, o Senhor Jesus trate do assunto do perdão, e logo a seguir venha o ensino sobre o divórcio.
2. Na verdade, Mateus pode até não ter percebido da estratégica arrumação que faz dos temas: perdão e divórcio, mas o Espírito Santo sabiamente o conduziu.
3. Mas de fato, é isso mesmo que acontece: quem não aprende cedo a lição sobre perdão vai acabar tendo que enfrentar a questão do divórcio no casamento.
4. Sem perdão relação nenhuma sobrevive.

CONCLUSÃO:
Que o Senhor nos ajude a observá-los e combatê-los para a preservação da durabilidade e da qualidade de nossos relacionamentos. Esses são alguns inimigos do casamento. De todo e qualquer casamento. Não respeitá-los é tornar-se vulnerável.
Diante dessa lista, é possível fazer muitas coisas. Primeiro é preciso identificar as possíveis causas que estão corroendo seu relacionamento. Para isso você poderá responder as seguintes perguntas:

- Se há brigas, quais são os motivos? São sempre os mesmos?
- Se não há brigas, mas há o silêncio, a indiferença, o que pode estar por trás disso?
- Como você tem alimentado sua relação?
- O que você têm feito para a construção da relação?
- Você conversa com seu companheiro sobre seus sentimentos?
- Seu companheiro se interessa pelo que você faz, e principalmente pelo que você sente?
- Você se interessa pelo que ele faz e pelo que ele sente?
- Seus sentimentos são respeitados e considerados importantes por ele? E você, respeita os sentimentos dele?
- O que você sente quando está ao lado dele? E quando está longe?
- Pense em como você gostaria que fosse sua relação afetiva. Agora compare como está atualmente. Há muita diferença entre o que gostaria e está hoje?

Responda essas perguntas com toda sinceridade e depois reflita sobre as respostas. Pode ser que elas te ajudem a identificar as causas dos desentendimentos e de sua tristeza.
Com tudo isso claro em sua mente, procure seu companheiro para uma conversa franca e redefinam pontos importantes, onde os dois possam ouvir e perceber as necessidades do outro, tanto como as suas próprias. É preciso investir sempre, fazendo algo que surpreenda e deixe o outro feliz e isso só você mesmo poderá saber por onde começar!
Lembre-se: "Há três possibilidades de mudança na relação: o eu, o outro, a relação. A única que depende exclusivamente de você é o eu! O outro depende dele. E a relação dos dois."


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