Provérbios
22:6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer
não se desviará dele”
-
Deus os abençoou e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e
subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre
todos os animais que se movem pela terra".
Gênesis 1:28
-
Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas
mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem que
tem a sua aljava cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos
no tribunal.
Salmos 127:3-5
OBS: Ao
falarmos sobre o desafio de ensinar (instruir) os filhos, é importante
ressaltar, que isto é referente à todas as áreas da vida; falamos de áreas que
diz respeito ao relacionamento e deveres familiar, ao próximo, a vida social;
mas também à espiritual, que os levará a ter o conhecimento de Deus e de sua
vontade para com suas vidas.
Filipenses 6:4b -... mas criai-os na doutrina e disciplina do Senhor.
Exemplo de Manoá (Juízes 13:8),
quando o Anjo do Senhor informou à sua esposa que ela ia ter um bebê. Ao ouvir
a boa notícia, Manoá orou: “Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus que
acabas de enviar, por favor, deixa-o vir novamente a nós e instruir-nos quanto
a que devemos fazer com o menino há que nascer”.
O pai como guerreiro
precisa de:
1. Visão 2. Alvo 3. Firmeza 4. Treinamento
2° - A PALAVRA DE DEUS NOS
CONSCIENTIZA SOBRE A NECESSIADE DE ENSINARMOS E DISCIPLINARMOS A NOSSOS FILHOS:
Vejamos o que ela diz:
Provérbios 22:6,
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará
dele”
Provérbios 10:1 - “O filho sábio
alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe”
Provérbios 22:15, “A
estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a
afugentará dela”
Provérbios 29:15, “A
vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma,
envergonha a sua mãe”
Provérbios 29:17,
“Castiga o teu filho, e te farás descansar e dará delícias à tua alma”
OBS: Temos
que protegê-los antes que venham as desgraças, pois depois não poderemos fazer
nada!
2
Samuel 21:8-11 – Porém tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha de Aiá, que
tinha tido de Saul... perdeu os seus dois filhos enforcados.
Em
uma família saudável, os pais entendem esse desfio e assumem a responsabilidade
de orientar os filhos – ensinar, treinar e, sim, disciplinar.
No
mundo grego antigo, duas palavras descreviam a função dos pais: ensinar e treinar.
A
palavra grega para ensino, significa literalmente “colocar na mente”. Na forma grega de pensar, isso era feito por
meio de admoestação verbal, ou seja, ensinar por meio de palavras.
A
palavra para treino, às vezes é traduzida para “nutrir” e, em outros momentos, “punir”. Para os gregos, treinar sempre envolvia ação.
AFIRMAÇÃO: Diante deste entendimento, qualquer pai pode atestar que
aplicara educação nem sempre é fácil.
EXISTEM PELO MENOS DOIS TIPOS DE GRUPOS DE PAIS QUE DIFERENCIAM EM SUAS MANEIRA DE
ENSINAR AOS FILHOS:
1° GRUPO: Alguns pais prometem que sempre explicarão tudo para seus
filhos, sem jamais dizer coisas como: ”porque eu estou mandando”. O tema
principal de seu estilo de criação de filhos é: ”vamos conversar sobre o
assunto”. Para alguns “conversar” significa um monólogo, no qual fazem uma
palestra às crianças, enquanto outros enfatizam a importância do diálogo,
garantindo que ouvirão os pensamentos da criança e também expressarão as
próprias ideias. Para ambos, porém, a ênfase se dá ao ensinamento por meio de
palavras. Alguns desses pais que priorizam as palavras em detrimento das ações
estão reagindo aos padrões de disciplina fisicamente abusivos que receberam dos
próprios pais. Prometeram a si mesmos que nunca tratariam seus filhos da
maneira que foram tratados.
O
lado negativo da abordagem “apenas palavras” na criação dos filhos é que,
quando os filhos não reagem a palavras calmas e a argumentação, normalmente os
pais acabam gritando e ameaçando verbalmente os filhos para coloca-los na
linha.
2° GRUPO: Outros pais enfatizam a ação em detrimento das palavras.
Seu mote é “aja primeiro, e converse depois”. Para muitos deles, o depois nunca
chega. Quando o filho se comporta mal, eles imediatamente o puxam pelo
colarinho, dão-lhe alguns trancos fortes, colocam-no de volta no carrinho de
compras e esperam que ele não chore. O lema desses pais é “as ações falam mais
do que as palavras”. A criança precisa ser colocada no devido lugar. Se você
não a disciplinar com vigor, sairá do controle. Esses são os pais que acabam
abusando fisicamente dos filhos. Pelo fato de os filhos não responderem positivamente
às primeiras atitudes usam ações mais severas e acabam fazendo coisas que
jamais sonhavam que fariam.
NUMA FAMÍLIA
SAUDÁVEL, OS PAIS EQUILIBRAM PALAVRAS E AÇÕES.
Reservam momentos para explicar as regras e as consequências de
quebra-las. Também colocam em prática ações amorosas ao administrar as
consequências. Quando esse equilíbrio for obtido, os pais provavelmente não
chegarão ao extremo de gritar, berrar e ameaçar, por um lado, nem de praticar
abuso físico, por outro. É bem mais provável que alcancem o objetivo de ajudar
os filhos a se transformar em adultos emocionalmente sadios.
PRECISAMOS ENTENDER QUE:
Amar vem em primeiro
lugar
Neste
momento você pode estar se perguntando: “É realmente possível que um pai e uma
mãe com abordagens muito diferentes quanto à criação de filhos cheguem a um
acordo”?
A
resposta é um sim irrestrito.
OBS:
- O casal precisa
entrar em entendimento e ver qual é melhor maneira para ensinar e educar os
filhos, mesmo se houver diferenças entre as maneiras de educar; o casal deve
aprender a trabalhar em equipe. Não que as tendências básicas de cada um, tenha
de ser mudada; mas tem que aprender a equilibra-las.
-
Nenhum padrão de educação será eficiente se a criança não se sentir amada pelos
pais. Em contrapartida, se a criança se sentir amada, até mesmo as tentativas
ruins de ensinar e treinar poderão produzir um adulto saudável.
Pr. Willian Senhorinho
Obs: algumas partes foram extraídas do livro
A FAMÍLIA QUE VOCÊ SEMPRE QUIS - autor Gary Chapman
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