Conversando com algumas pessoas tenho
aprendido que uma das coisas que as pessoas detestam na relação a dois é a de
serem comparadas. E o problema é que fazer comparações é uma atitude quase
sempre sem malícia que tomamos quando queremos expressar alguma insatisfação,
ou até mesmo satisfação que existe dentro de nós. Já presencie algumas
situações difíceis de acreditar; marido elogiando outra mulher e dizendo: isto
que é mulher! E o pior, com sua própria esposa ao lado; mulheres reclamando das
atitudes do esposo para outras, e acredite, dentro da igreja. Isto são coisas
que vão minando o coração das pessoas, trazendo questionamentos e dúvidas, e
consequentemente insegurança na relação. O que fazer então diante das
insatisfações? Ficar calado e viver insatisfeito? De jeito nenhum, pois a vida
de casado tem de ser uma vida prazerosa, onde os dois se completam, não só na
sexualidade, mas em todos os sentidos: no companheirismo, na amizade, na
afetividade e etc.
Olhar, admirar e copiar bons exemplos são
atitudes normais em qualquer pessoa, desde que se faça da maneira certa e com
motivações sinceras. Porque em vez de comparar nosso cônjuge com outrem, não se
realiza uma conversa franca, sem diminuição, sem agressão..., mas, objetivando um
viver satisfatório na relação a dois?
Evite qualquer tipo de comparações e
principalmente com relacionamentos passados. Procure destacar o que há de
melhor no outro; saiba usar as palavras, elas podem edificar e também
desmoronar um relacionamento. Com muito jeitinho você pode até questionar uma
atitude que gostaria que mudasse, mas tem que ser com cautela e na hora certa;
porque na hora do nervosismo ou da raiva, acabamos falando de maneira agressiva
e expressando coisas momentâneas que são irreais; e o maior problema é
conseguir consertar o que aconteceu.
Sal 45:1 - O MEU coração ferve com palavras boas. Ao Rei consagro o
que compus;
A minha língua é como pena
de habilidoso escritor.
Presbítero Willian Senhorinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário