Gênesis 2:21-24
Então o SENHOR Deus
fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas
costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do
homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso
dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do
homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á
à sua mulher, e serão ambos uma carne.
A adaptação à vida de casado é uma fase
que todos temos de passar. Quando um casal contrai as núpcias, eles
experimentam coisas que até então não esperavam; parece que tudo aquilo que
sonhavam vira-se em pesadelo; porque, de um dia para o outro, os comportamentos
começam a mudar; as respostas em relação aos sentimentos parecem não condizer
com aquilo que era no período de namoro e noivado.
As pesquisas nos mostram um número
assustador de divórcio em casais com apenas dois ou três anos de casados.
Porque isto acontece? Em alguns por falta de orientação; em outros por falta de
maturidade; Principalmente no meio cristão onde as igrejas não investem nesta
preparação, onde pais conseguem de uma maneira precipitada, lançar seus filhos
a uma relação incerta.
As
mudanças na vida dos dois começam aparecer logo nos primeiros dias; coisas que
passavam por cima começam a florar nos sentimentos; principalmente os defeitos
que já eram conhecidos, porém nunca ressaltados; agora é o principal vilão que
começa a trazer discórdias, por que depois do casamento as pessoas sem que se
perceba, tornam-se mais intolerantes e mais exigentes. E o estilo de vida: o
comportamento, as manias, os gostos...; parece que queremos mudar quase tudo um
no outro; é aí que entra o desrespeito, o querer obrigar o outro a ser como
somos e moldá-lo como se fossemos os seus senhores e não o seu cônjuge.
A verdade é que o relacionamento tem
de se ajustar; e a parte mais difícil deste ajuste é aceitar o outro como
ele(a) é. A aceitação envolve: considerar o cônjuge como uma pessoa de valor;
amá-lo como ele é; respeitar o seu direito de ser diferente de você e permitir
que possua seus próprios sentimentos. Deve-se evitar: críticas, observações
negativas e indiretas; o casal deve se conscientizar de que censuras matam o
amor, aumentam os problemas e incitam uma atitude defensiva e não surtem nenhum
efeito desejado. E mais; é preciso aprender a compartilhar, entender, aceitar,
mudar certas coisas para que se possa viver a dois de maneira agradável; se adaptar
aos ritmos, costumes e preferências do outro. E isto, de primeira mão,
honestamente dizendo, não é fácil, requer esforço, tempo e disposição.
“O CASAMENTO PODE SER MUITO FELIZ SE HOUVER COMPREENÇÃO,
RESPEITO E AMOR.”
Presbítero Willian Senhorinho.
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