“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de
Cristo” (Ef 5:21)
“Sejam
obedientes uns aos outros...” Se os casais conseguissem obedecer essa ordem,
haveria pouco desacordo sobre quem deve tomar a decisão final do lar. Mas,
infelizmente, somos orgulhosos, teimosos, imperfeitos e complicados.
Ouço
muitas mulheres queixando-se: “meu marido é tão passivo e indeciso! Não sei o
que devo fazer. Como posso obedecer essa ordem de Deus se ele não consegue
tomar uma decisão sobre nossa família e nossa vida?” Acredito que o ideal em um casamento é a submissão mútua, quando o marido é quem dá a palavra final diante de um impasse. Porém sei que nem sempre o ideal se concretiza. Então, é preciso se adaptar à realidade. Quando o marido tem consciência de seu papel de líder é quer que sua família corresponda a sua liderança de bom grado, ele precisa se esforçar para também ser sensível, carinhoso, comunicativo e amável com seus filhos e sua esposa. A mulher, quando sente que é amada, valorizada e apoiada por seu marido tem mais facilidade para caminhar lado a lado com ele. Entretanto e infelizmente,...
há milhares de
mulheres que estão casadas com homens passivos, omissos, paralisados
emocionalmente, intelectualmente e espiritualmente. Diante disso, alguém
precisa assumir a condução da família. Eu gostaria de fazer algumas observações
às esposas que, porventura, enfrentem esse problema:
-
EQUILÍBRIO: sempre que um dos cônjuges tem uma personalidade mais forte e o
outro é passivo, acomodado, é preciso buscar um equilíbrio para que um não
sufoque o outro.
-
DIVISÃO DE RESPONSABILIDADE: existem casais que desenvolvem seu relacionamento
no 50%: sua vez, minha vez; sua responsabilidade, minha responsabilidade.
Pessoalmente, não considero essa solução eficiente. Creio que um relacionamento
na base de 90% a 90% é mais produtivo: quando ambos estão mais disposto a dar
do que receber.
-
ÚLTIMA PALAVRA: não existe um único país no mundo que tenha dois presidentes
tomando as decisões. Um lar não pode ser saudável, estável e feliz quando duas
cabeças tomam decisões contrárias. Exatamente por isso, Deus determinou que o
homem seria o “cabeça” da família, o líder do lar, aquele que tem a
responsabilidade de tomar a decisão final diante de um impasse.
Suponho
que não seja possível existir uma submissão voluntária, tranquila e amorosa por
parte da esposa, se o casal não tiver desenvolvido confiança mútua em seu
relacionamento. Onde há confiança, há interação através de uma submissão
recíproca, e a ordem “sujeitai-vos uns aos outros” pode ser mais facilmente
cumprida.
Jaime
Obs: Esta postagem foi extraída da Bíblia da Família
(Sociedade Bíblica do Brasil).
Estudos de Jaime e Judith Kemp; (página 1061).
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