“Antes, sede uns para com outros benignos, compassivos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef
4:32)
Eu
e meus irmãos tivemos de enfrentar e tentar superar as desilusões e a decepção
que o divórcio de meus pais nos causou. Durante muito tempo, analisei a vida
que os dois levavam e conclui que um dos fatores que precipitaram a separação
foi a falta de aceitação de um para com o outro.
Lembro-me
que, desde quando era pequeno, minha mãe ficava muito irritada pela maneira
barulhenta de como meu pai bebia café. Ela era uma mulher refinada, de educação
superior à dele e, portanto, achava esse tipo de comportamento inconcebível.
Meu pai era um homem rude e simples, nascido e criado no campo, que cursou
somente até a oitava série. Minha mãe nunca conseguiu aceitar ou entender seu
modo de ser e tentou modificá-lo durante todo tempo em que estiveram casados.
Não deu certo!
Para
um casal manter seu casamento, é absolutamente essencial que ambos entendam a
necessidade de haver aceitação mútua. Por mais afinidades que um casal tenha
entre si, não é possível negar a realidade de que algum fator, por menor que
seja, causará algum tipo de irritação, divergência, contrariedade.
Um
casal poderia viver com mais tranquilidade e harmonia se entendessem que um não
poderá agradar ao outro sempre, em tudo. Deus fez cada pessoa diferente da
outra. Então as diferenças individuais precisam ser respeitadas. Jamais um
cônjuge poderá corresponder completamente às expectativas e necessidades do
outro ou agradá-lo totalmente.
Para
que ambos se entendam, é preciso haver aceitação. Aceitação mútua é um
requisito prioritário e indispensável no casamento. Somente assim um conseguirá
agradar ao outro, e, certamente, ser amável e agradável com o cônjuge causará
enorme satisfação.
Quando
um dos cônjuges se esforça para alegrar e satisfazer o outro, apesar das diferenças de
personalidade, hábitos e ideias, o amor entre ambos cresce e se torna mais
real.
Jaime
Obs: Esta postagem foi extraída da Bíblia da Família
(Sociedade Bíblica do Brasil).
Estudos de Jaime e Judith Kemp; (página 1058).
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