“Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo
Deus? Porque seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de
nossos pais?” Malaquias 2:10
Os
casais modernos estão muito exigentes. Quando acontece um desentendimento, um
conflito ou discordância, tanto o homem como a mulher avaliam se sua realização
pessoal, sua felicidade ou a valorização do seu potencial podem ser colocados
em perigo. Se a conclusão a que chegarem demonstrar que sim, eles passam a cogitar
o divórcio como uma saída plenamente justificável. Aliás, as próprias
engrenagens da sociedade contemporânea, isto é, os meios de comunicação e a
filosofia de vida atual, cooperam para que o casal caia nesse engano.
Nem
sempre foi assim. Não faz muito tempo, as mulheres encaravam seus conflitos
conjugais como normais. Quando o problema era mais grave, elas procuravam ajuda
e conselhos com suas mães, que, na verdade, pouco podiam fazer, porque
enfrentavam situações semelhantes. Passar por crise e altos e baixos no
casamento não justifica uma separação precipitada. Muitas mulheres racionavam
que seu marido não bebia muito, não batia nelas, não deixava faltar nada em
casa, não era infiel. Então, porque reclamar? Certamente não era fácil conviver
com eles, mas o que fazer? E resolviam aguentar firmes, sufocando sua
insatisfação.
Mas,
na verdade, o que é felicidade, auto-realização, valorização? Será um belo
apartamento em um bairro nobre? Vários carros na garagem? Um cartão de crédito
com limite altíssimo? Dinheiro para gastar? Vida social intensa? Uma carreira
brilhante ou um trabalho altamente remunerado? Uma vida de aventura? Uma igreja
dinâmica?
Permanecer
casado para manter as aparências ou usufruir da comodidade e das facilidades
que a vida a dois em questão proporciona não pode dar certo. O principal
objetivo dos cônjuges deve ser fazer o outro feliz, valorizado e realizado.
Quando um casal se empenha em alcançar esse alvo, percebe como é agradável satisfazer
o cônjuge antes de pensar em si mesmo.
Jaime
Obs: Esta postagem foi retirada
da Bíblia da Família (Sociedade Bíblica do Brasil).
Estudos de Jaime e Judith Kemp; (página 821).
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