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domingo, 23 de outubro de 2016

COMO FORTALECER A FÉ EM SEU LAR

Neste texto vamos ver como fortalecer a fé em sua casa, o que podemos fazer para fortalecer nossa família na fé e porque isso é importante. A maior referência de fé que as crianças e adolescentes têm é da família. Pais e avós principalmente. Com filhos, sem filhos, o dever do casal fazer que lar siga o padrão de vida cristã. Algumas dicas simples são essenciais para que, no dia a dia, nossa fé não se resuma ao que ouvimos no culto de domingo. Para crescermos na fé cristã devemos, diariamente, pensar no que podemos fazer para que tenhamos experiências com Deus e como podemos demonstrar nossa gratidão pela salvação que temos em Cristo Jesus.
Em primeiro lugar, podemos dizer que é muito importante saber como fortalecer a fé em nosso próprio lar porque a rotina em nossa casa é a maior demonstração de nossa fé. Os cultos de domingo, e mesmo as demais programações da igreja, não são suficientes para mantermos a chama de nossa fé cristã acessa por muito tempo. O que realmente mantém esta chama acessa é uma rotina doméstica de oração, leitura bíblica e outras atividades que tenham relação direta com nossa fé. Para quem está começando na fé evangélica, pode parecer difícil, mas passo a passo, com amor e paciência, conseguimos nos desprender de costumes que não edificam nossa vida por atividades que ajudam toda a família a crescer espiritualmente.
A Bíblia está repleta de exemplos de como é importante que nossa fé não se baseie apenas nas reuniões de domingo na igreja. Em Deuteronômio 6:7, por exemplo, aprendemos que devemos meditar nos ensinamentos de Deus “assentados em casa”. Além disso, em 1 Timóteo 3, Paulo escreve sobre os bispos e diáconos. Sua orientação que os líderes religiosos sejam bons maridos e bons pais, pois ninguém que não sabe governar a própria casa pode administrar bem as coisas de Deus.

ATIVIDADES NA IGREJA NÃO SÃO SUFICIENTE
No livro “A fé começa em casa”, de Mark Holmen, o autor traz algumas informações interessantes que nos faz refletir sobre a importância de uma rotina cristã dentro de casa e não apenas nas igrejas. Não podemos acreditar que tem como fortalecer a fé apenas com as atividades na igreja. Mesmo que você, ou algum membro de sua igreja, seja solteiro e more só, as atividades no lar são mais importantes para nossa relação com o Senhor do que a simples presença em atividades na igreja. Cultos, reuniões, retiros e coisas do tipo são importantíssimos, mas nada disso substitui uma rotina verdadeira de oração, leitura bíblica e jejum, por exemplo.
Uma informação preciosa que Mark Holmen aborda é que a fé cristã começou a declinar nos Estados Unidos justamente quando as igrejas começaram a oferecer mais e mais atividades para jovens e crianças.

sábado, 22 de outubro de 2016

04 ATITUDES QUE TODO CASAL DEVE TER PARA MANTER SUA VIDA ESPIRITUAL


INTRODUÇÃO
Vida espiritual do casal. O que significa isto? Irem os dois juntos à igreja? Realizarem o culto doméstico? Fazerem uma oração rápida na hora da refeição? Nossa mente logo se direciona para atos de espiritualidade, mas gostaria de lhes pedir atenção para outra linha: atitudes que o casal deve tomar. Os atos isolados ou específicos devem refletir uma atitude íntima tomada pelo casal, e é desta atitude que quero lhes falar nesta ocasião. As atitudes definirão os atos e lhes darão valor. Alistarei apenas quatro, mas que nortearão nossa conversa.

1.                    PRIMEIRA ATITUDE: CONSCIÊNCIA DA AUTORIDADE DIVINA
A primeira atitude a tomar é o reconhecimento de ambos que estão sob a autoridade divina. Sei que “autoridade” é uma palavra maldita em nosso momento cultural. Associa-se, indevidamente, com opressão. Por causa disso, além da excessiva ênfase que nossa cultura dá no “eu”, ninguém quer se submeter e todos querem exercer autoridade.  Mas eu falo da autoridade divina. O casal crente precisa ter a consciência de que está debaixo da autoridade divina. Ou seja, há alguém acima dos dois. Há alguém que cuida, sim, mas esse alguém cuidador julga e estabelece critérios para os relacionamentos. Não é papai Noel, mas o Senhor Deus.
Parece tão óbvio, mas é tão esquecido! Poucos casais param e se perguntam, em momentos de decisão e em momentos de crise relacionais, qual é a vontade de Deus para eles. “O que Deus quer de nós, como casal cristão?” ou “O que Deus espera de nosso lar?”. Ou, ainda, “Como Deus deseja que procedamos nesta circunstância?”. Parece que temos um Deus para nos atender em caprichos e nos socorrer em aflições, mas não o vemos como Senhor de nossa vida e de nosso lar. E muitas decisões são tomadas no lar sem a consulta a Deus.
“Isto agrada a Deus?”  é uma pergunta fácil de se fazer, mas bastante incômoda. Por isso não é formulada mais vezes. A forma como criamos os filhos agrada a Deus? Não é se está de acordo com as modernas orientações das colunas psicológicas da Internet, mas se está de acordo com aquilo que sabemos ser a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Aliás, vontade de Deus está em desuso em nosso meio. O tal de “decretar” e de “declarar” tem nos tornado em deuses e tornado Deus o nosso funcionário prestativo, que tem prazer em fazer a nossa vontade. Deus tem deixado de ser nosso Senhor e paramos de perguntar o que ele quer de nós, e tem se tornado nosso servo e ouvido o que queremos dele. Inclusive na vida doméstica.
Para se colocar sob a autoridade divina e buscá-la sem fardo e com alegria, o casal precisa nutrir a consciência de que o lar cristão é firmado sobre o Senhor, é constituído para o Senhor e é propriedade do Senhor.

sábado, 15 de outubro de 2016

A COBIÇA, O PECADO SECRETO


 “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo” (Ex 20.17).

A cobiça é o pecado secreto do coração. É subjetivo e não pode ser identificado pelo homem. De todos os dez mandamentos, este é o único que se mantém incógnito ao alvitre humano. Uma pessoa pode ter uma auréola de santidade sobre a cabeça e um coração podre, encharcado de cobiça. Foi esse décimo mandamento da lei de Deus que levou o apóstolo Paulo à consciência de que era pecador. Os nove primeiros mandamentos da lei de Deus são objetivos e podem ser vistos e julgados por todos os homens, mas o décimo trata de uma questão de foro íntimo e nenhum tribunal da terra tem competência para julgar fora íntimo.

A cobiça é o desejo de possuir o alheio. É um pecado de ingratidão, uma vez que o cobiçoso não valoriza o que tem nem se contenta com o que tem, mas deseja ardentemente o que se não tem nem se pode ter. O cobiçoso em vez de se deleitar naquilo que recebeu de Deus, movido pela ganância insaciável, busca ter o que pertence ao próximo.

O texto em tela destaca alguns pontos, que passaremos a mencionar:

EM PRIMEIRO LUGAR, A COBIÇA INDUZ O INDIVÍDUO A DESEJAR A CASA DO PRÓXIMO.
Esse é um desejo amplo e abrangente. O cobiçoso anseia ter tudo o que o próximo tem, ou seja, a sua casa com tudo o que ela tem e representa. O cobiçoso tira os olhos de tudo o que tem para colocá-los em tudo o que não tem. O cobiçoso é como Adão e Eva, que embora galardoados por Deus e tendo o privilégio de viver no jardim do Éden, cheio de delícias, tendo plena comunhão com Deus, sentiram-se injustiçados e desejaram ser iguais a Deus. O cobiçoso é como o rei Acabe, que não satisfeito em assentar-se no trono, e ser dono de tantas riquezas, entristeceu-se por não ter a vinha de Nabote. O cobiçoso quer tudo o que o outro tem, em vez de alegrar-se com tudo o que já tem.

EM SEGUNDO LUGAR, A COBIÇA INDUZ O INDIVÍDUO A DESEJAR O CÔNJUGE DO PRÓXIMO.
Cobiçar a mulher do próximo é desejar o que se não pode ter. É desejar o proibido. É abrir um caminho escorregadio rumo ao adultério. Davi viu e desejou Bate-Seba, por isso adulterou com ela. A cobiça é a mãe do pecado e a avó da morte. O desejo secreto gesta a ação pecaminosa. O cobiçoso ainda que não consume o ato de seu desejo, aos olhos de Deus, já cometeu o pecado de adultério, pois Deus julga não apenas o ato, mas também a intenção e o desejo. Portanto, cobiçar a mulher do próximo é uma quebra do sétimo mandamento da lei de Deus. Jesus afirmou que aquele que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela. Mesmo que o adultério tenha ocorrido apenas nas recâmaras do coração, aos olhos de Deus, o pecado já aconteceu. É preciso, portanto, alertar que o tribunal de Deus tem competência para julgar foro íntimo, uma vez que Deus conhece não apenas nossas ações, mas também nossas intenções.

EM TERCEIRO LUGAR, A COBIÇA INDUZ O INDIVÍDUO A DESEJAR OS BENS DO PRÓXIMO.
Esses bens são descritos como servos, animais ou quaisquer outros bens. Desta forma, a cobiça é uma quebra do oitavo mandamento. Mesmo que o cobiçoso não consume o objeto de seu desejo, aos olhos de Deus, ele é um ladrão, pois se não conseguiu ter os bens do próximo, não foi por falta de motivação, mas por fatores alheios à sua vontade. O cobiçoso pode jamais ser apanhado pela lei dos homens, mas não consegue escapar da lei de Deus. O cobiçoso pode jamais ser descoberto pelo escrutínio da lei ou julgado pelos tribunais da terra, mas não ficará impune à análise perscrutadora do tribunal de Deus. Oh, que Deus nos livre desse terrível pecado da cobiça!

Rev. Hernandes Dias Lopes
FONTE: www.renatobromochenkel.com.br

OS MALES DAS REDES SOCIAIS


Texto Base: (1º Reis 21 8-11)


Introdução (Exórdio): Se olharmos ao nosso redor veremos que a tecnologia está presente em tudo, no nosso trabalho, em casa, na escola, na rua, no nosso cotidiano, enfim, o que começou de uma forma primitiva, hoje tomou proporções que são capazes de beneficiar toda uma sociedade. Em se tratando de redes sociais e tecnologias da informação o não podemos usa-las. Um estudo recentemente publicado confirma o perigo de que muita gente já desconfiava, mas ao qual faltava fundamentação: o uso inadequado das redes sociais acompanha o declínio estatístico na frequência às igrejas. O cientista Allen Downey, da Olin College de Engenharia da Computação, em Massachussets (EUA), encontrou fortes indícios de que a queda na filiação religiosa tem ligações com o aumento do uso da internet e, particularmente, de ferramentas como Facebook e Twitter, que não só tomam tempo excessivo das pessoas como as expõem a uma série de informações, conceitos e comportamentos prejudiciais à fé cristã. "O aumento do uso da rede mundial nas últimas duas décadas causou grande impacto na filiação religiosa", defende o pesquisador. Segundo Neil Barreto quando perguntado qual o maior mal das redes sociais na pós-modernidade, o mesmo inferi “ O maior mal das redes sociais foi dar voz a idiotas”.

1) Desenvolvimento: O texto em questão narra a história de Nabote que foi assassinado covardemente por conta da distorção de uma mensagem pública. Precisamos levar em conta que neste período não existiam as redes sociais, porém o princípio da comunicação em sua essência é imutável e causa os mesmos benefícios e danos que sempre causaram no texto vemos um homem inocente ser morto. A cobiça e seus males. Quase sempre, o desejo desordenado da cobiça provoca alguma ação para que o cobiçoso adquira o que quer, ou para que persiga o possuidor do objeto ou da pessoa cobiçados. O ímpio rei Acabe, é um exemplo clássico da cobiça e seus males. Para resolver a sua frustração de não ter conseguido possuir a vinha de Nabote, a rainha Jezabel escreveu uma carta com o selo do rei (para parecer que a correspondência fosse enviada por ele) aos anciãos e nobres daquela cidade onde Nabote morava. Nesta carta, Jezabel pediu que forjassem acusações contra Nabote (I Rs 21.8-10). Os anciãos transgrediram a lei (Êx 23.1-3), pois arranjaram dois indivíduos de mau caráter, possivelmente comprados pela rainha, acusaram Nabote de blasfêmia, o que seria suficiente para a execução dele (Lv 24.15,16). O terrível plano foi cumprido sem nenhum impedimento. Para que não houvesse dificuldades futuras com a herança de Nabote, ele e seus filhos foram apedrejados (II Rs 9.26). Perceba quais os males que seguiram a cobiça deste casal:

1.1.  Fatores negativos que foram e podem ser desencadeados:
A)    MENTIRA. Os anciãos resolveram atender aos intentos de Jezabel. Como podemos ver sempre há homens prontos a venderem seu testemunho por dinheiro a fim de que sirva aos maus propósitos daqueles que os alugam. “E os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que habitavam na sua cidade, fizeram como Jezabel lhes ordenara, conforme estava escrito nas cartas que lhes mandara” (I Rs 21.11).E muitas vezes pessoas mentem através de mensagens nas redes sociais .
B)     FALSO TESTEMUNHO. O veredito de morte já estava predeterminado, por Jezabel. Mas, era necessário elaborar um falso julgamento com um simples aspecto de justiça, para que, à vista do povo, desse a impressão de ser um julgamento leal, arranjou-se duas testemunhas, conforme pedia a Lei (Dt 17.6,7); mas eram falsas. “E ponde defronte dele dois filhos de Belial, que testemunhem contra ele” (I Rs 21.10-a).